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Como jogador actuou no Sporting,
Atlético, Leixões e CUF, onde terminou a carreira
na época 62/63, quando a Direcção do clube
do Barreiro decidiu substituir o treinador Anselmo Pisa pelo então
"capitão" de equipa. Na época seguinte
conquistou o 5.º lugar, que deu acesso á Taça
das Cidades com Feiras, onde defrontaria o poderoso Milan. Os
portugueses venceram por 2-0 na primeira "mão",
e perderam pelo mesmo resultado em San Siro. Após esse
jogo Manuel Oliveira deu uma entrevista polémica, ainda
no avião, que motivaria a sua saída. Já não
orientou a equipa no jogo de desempate, em que os italianos venceram
por 1-0.
Conseguiu depois a melhor classificaçãod e sempre
com o Leixões, o sétimo lugar, e levou também
a outra equipa do Barreiro, o Barreirense, à Europa. Como
técnico Manuel de Oliveira transformou-se num "histórico"
do futebol português (tirou o curso com Joaquim Meirim, Carlos
Silva e Mário Wilson, em 1962, tendo como professores de técnica
e táctica Pedroto e Fernando Vaz), passando por vários
clubes da 1.ª e 2.ª Divisão. Nunca chegou a um clube "grande"
mas conta no seu currículo com várias subidas de divisão e manutenções
in extremis.
No Algarve treinou Farense, Olhanense, Portimonense, Louletano
e Imortal. Passou pelo nosso clube nas duas últimas épocas na
I Dvisão, ambas incompletas. Na primeira entrou à 6.ª Jornada,
vindo de Angola, para o lugar de Jim Lopez e assegurou a manutenção.
Na época seguinte orientou a equipa até à 20.ª Jornada (abaixo
está a crónica do "Record" sobre esse
jogo). Nem ele nem os seus sucessores conseguiram evitar a descida.
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